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O entendimento é que os municípios podem a pensar melhor a gestão ambiental, principalmente aqueles que já estão envolvidos em ações como a construção de Agendas 21, planos diretores, zoneamentos ou que busquem cursos de formação de gestores e educadores ambientais. Para estimular a participação dos municípios está previsto a realização de cursos de gestores ambientais nos pólos de Mato Grosso no ano que vem.
Paulo Maier explicou que muitas das deliberações da II Conferência Nacional do Meio Ambiente com reflexo em Mato Grosso já estão acontecendo, sobretudo na área de influência da BR-163 (rodovia Cuiabá-Santarém) e no Plano de Combate ao Desmatamento na Amazônia. `A participação da sociedade permite balizar o governo, identificar os principais entraves e os principais rumos a serem tomados´, avaliou Maier.
Regina da Silva, da Rede Mato-grossense de Educação Ambiental (Remtea), confirma que ações deliberadas em Brasília no ano passado estão saindo do papel. ´As duas reservas extrativistas do Cerrado criadas em Goiás em 11 de setembro são deliberações da conferência nacional do meio ambiente, assim como as ações de combate ao desmatamento´, avaliou.
Para Regina, as reuniões de avaliação (a primeira em Mato Grosso aconteceu em março) também tem o caráter de manter um grupo de pessoas em diálogo sobre as ações e ajudando a preparar as conferências municipais, estadual e nacional. ´A mobilização da população para as conferências é um desafio a ser vencido´, esclareceu.
A comissão de avaliação das conferências tem 25 membros, sendo cinco representantes de trabalhadores, 5 de governo, 5 de empresários, 5 das entidades ambientalistas e 5 das populações tradicionais. Além destas pessoas, fazem parte da comissão os delegados de Mato Grosso que participaram da II Conferência Nacional do Meio Ambiente.