Projeto comprova mudanças significativas na região Noroeste

Assessoria – Entre os vários componentes do projeto “Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade das Florestas do Noroeste de Mato Grosso” executado pela SEMA em parceria com o PNUD, o desenvolvimento de atividades sustentáveis tem gerados bons frutos. Em dez anos de projeto foram implantados cerca de 1.400 hectares de sistemas agroflorestais nos sete municípios da região. Além disso, 30 áreas são consideradas unidades demonstrativas, ou seja, foram tão bem desenvolvidas pelos agricultores que servem de referência para outros agricultores que queiram conhecer as técnicas de SAFs.

Além desse resultado, o projeto abriu portas para que novos investimentos fossem feitos na região como os projetos União dos Povos da Floresta para a proteção dos rios Juruena e Aripuanã, executado pelo Sindicato de Trabalhadores Rurais de Aripuanã e o Poço de Carbono Juruena, executado pela Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena – ADERJUR, ambos patrocinados pelo Programa Petrobras Ambiental.

Com o projeto União dos Povos da Floresta agricultores, seringueiros e indígenas vem melhorando a extração e comercialização de castanha-do-Brasil e látex. Além disso, outros investimentos como em Educação Ambiental e implantação de viveiros em vários municípios. Já pelo Poço de Carbono, que teve início em janeiro deste ano, a expectativa é envolver 150 agricultores, com 660 hectares com SAFs, cuja meta é evitar o desmatamento de 7 mil hectares em comunidades e assentamentos no município de Juruena.

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