“Com saúde e igualdade queremos um outro Estado no Campo e na cidade”
Esse é o tema da 24ª Romaria dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, que será realizada no dia 1° de maio, como forma de celebrar o Dia do Trabalhador. Essa romaria é realizada em diversas cidades brasileiras. Em Cuioabá, a concentração será na Policlínica no Planalto, a partir das 7h30, e a estimativa é que mais de 500 pessoas participem do ato.
A caminhada sairá da Policlínica do Planalto e seguirá pela Avenida Gonçalo Antunes, em direção à Pastoral do Migrante. Em seguida, os trabalhadores passarão pelo Posto de Saúde do Bela Vista, entrarão na Rua Ricardo Magalhães e partirão para a Paróquia da Sagrada Família, no Carumbé, destino final da Romaria.
A Romaria é uma atividade política do Fórum Permanente de Lutas, que decidiu, neste ano, abordar o tema da saúde pública, para valorizar o atendimento aos trabalhadores, com o objetivo de garantir-lhes proteção em todos os seus aspectos: social, físico, psicológico e cultural. A saúde pública é também o tema da Campanha da Fraternidade deste ano.
Um dos pontos mais preocupantes com relação à saúde do trabalhador, que será abordado durante a 24ª Romaria dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, é a questão dos agrotóxicos. Mato Grosso é o maior consumidor de agrotóxicos do país. Mas os venenos não estão só no nosso prato. Todo o ambiente, os animais e nós, seres humanos, estamos ameaçados! Os agrotóxicos causam uma série de doenças muito sérias, que atacam os trabalhadores rurais, comunidades rurais e toda a população, que consome alimentos com substâncias tóxicas e adquire muitas doenças.
A saúde pública vive uma grande crise, diante disso resta a população a busca por formas alternativas que garantam a saúde e não apenas curar sintomas, consequências. Por esse motivo, chegou a hora das caravanas se organizarem, da mobilização das comunidades, que resultarão na articulação da sociedade civil e dos grupos de trabalhos em prol de caminharmos para a construção de um Brasil melhor e mais justo para todos.
FONTE: Thaisa Pimpão, estagiária do Centro Burnier Fé e Justiça