Um documento com a voz do povo de Marãiwatsédé, a voz dos anciões, dos jovens, das mulheres Xavantes… Para contrapor as informações manipuladas e divulgadas por invasores, políticos, latifundiários que estão a favor da ocupação ilegal da T.I. Marãiwatsédé.
A luta dos Xavantes de Marãiwatsédé já persiste por 20 anos. O Estado brasileiro durante a ECO 92, fez o reconhecimento público do direito indígena à terra, que deu início à devolução do território aos Xavante de Marãiwatsédé, seguindo o termos do Art. 231 da Constituição, que tornam nulos todos os títulos nela incidentes, não gerando direito a indenizações, salvo pelas benfeitorias de boa-fé.
A Fundação Nacional do Índio – Funai já realizou estudos e também reconhecendo a Terra Indígena Marãiwatsédé, “a Funai reafirma a legalidade do processo de regularização da Terra Indígena Marãiwatsédé – homologada por decreto presidencial em 1998 e reconhecida por sucessivas decisões judiciais –, que legitima o direito constitucional do povo Xavante de voltar a viver em seu local originário, com a garantia do usufruto e da posse permanente de sua terra.” – documento da Funai.
O atual processo de desintrusão realizado pelo Estado brasileiro foi questionado pela mídia e por pequenos grupos ligados ao agronegócio que criaram inúmeras mentiras sobre a situação legal das terras.
Para mostrar a verdade dos fatos, leia a carta do povo Xavante e veja o vídeo que conta um pouco da história.
Porém, a verdade é única: As terras sempre foram dos indígenas e Marãiwatsédé é e sempre será do povo Xavante.
Caio B.O.B. – jornalista do Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento – FORMAD