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Profor – Projeto de Fortalecimento da Participação Social no plano da BR 163

Objetivo é garantir a participação da sociedade civil organizada, dos movimentos sociais e da população local na concepção, execução, monitoramento e avaliação do Plano BR-163 Sustentável.

Augusto Pereira/ GTA – Entidades filiadas ao Grupo de Trabalho Amazônico (Rede GTA) em Mato Grosso estarão reunidas no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde para discutir o Projeto de Fortalecimento da Participação Social no plano da BR 163 (Profor). O Encontro começa na tarde desta segunda-feira, 13 de novembro, e vai até o dia 15.O projeto é financiado pelo Banco Mundial e a execução é por conta da Rede GTA. O Profor pretende direcionar as entidades do movimento social para uma participação propositiva e qualitativa no Condessa (Consórcio de Desenvolvimento Socioambiental da BR 163)
O projeto do GTA tem, portanto, o objetivo de garantir a participação da sociedade civil organizada, dos movimentos sociais e da população local na concepção, execução, monitoramento e avaliação do Plano BR-163 Sustentável, bem como das políticas públicas a serem implantadas na área de influência da rodovia Cuiabá-Santarém. Na manhã da terça-feira dia 14, das 8h às 10h o encontro estará aberto à imprensa.
O Banco Mundial financia o projeto por meio do Fundo Fiduciário de Florestas Tropicais do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. O Profor é uma forma de qualificar a participação dos movimentos sociais no Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (Condessa).
O governo federal lançou o Plano BR-163 Sustentável em 5 de junho, Dia Internacional do Meio Ambiente. Parte de um pacote de políticas ambientais divulgado na data, o plano visa a reduzir os impactos ambientais e sociais provocados pelo asfaltamento da rodovia federal. A BR-163 está em um dos pontos com maior diversidade cultural e biológica da Amazônia.
Aproximadamente 2 milhões de pessoas vivem na área de influência da estrada, que tem 1.765 quilômetros de extensão, dos quais aproximadamente 800 quilômetros já foram pavimentados. A conclusão das obras de asfaltamento deverá custar em torno de R$ 1,1 bilhão.
A construção de rodovias na Amazônia foi feita historicamente sem uma análise cuidadosa das conseqüências sociais e ambientais, quase sempre sob a justificativa do desenvolvimento da economia e da promoção da integração nacional. Embora recente, a história mostra que a estratégia de abrir estradas sem levar em conta esses aspectos resultou em graves impactos para o meio ambiente e para a vida das pessoas, em particular na área de influência desses empreendimentos.

O CONDESSA (Consórcio de Desenvolvimento Socioambiental da BR 163) reúne diversas instituições ativas na área de influência da rodovia como o Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD), o Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM), a Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), o Instituto Centro Vida (ICV), o Instituto Socioambiental (ISA), o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, o Centro de Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFTBAM) e outros movimentos sociais e ambientais. A Rede GTA reúne, além de várias dessas, dezenas de organizações civis nessa imensa área, ligadas aos coletivos regionais do Baixo Amazonas, Altamira, Nortão Matogrossense e Mato Grosso.

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