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Fórum ambiental defende ministra

A política ambiental pode sofrer muito com a saída da ministra após cinco anos e meio de um trabalho qualitativo e muito importante para a preservação ambiental

A Gazeta – Para o secretário-executivo do Formad (Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento), André Alves, “Mato Grosso, o Brasil e até mesmo o mundo perderam com a saída da ministra Marina Silva, que desde 2003 sempre se pautou pela defesa intransigente do desenvolvimento sustentado, ou seja, utilizar com racionalidade o meio ambiente para promover riqueza para todos e não para poucos como acontece hoje”.

Ele condenou o fato de o presidente Lula ter sucumbido às pressões internacionais e dos barões do agronegócio, que viam na ministra um entrave para a sanha desenvolvimentista em busca de mais e mais lucros, acontecesse nem que fosse pela destruição dos recursos naturais.

Para ele, a política ambiental pode sofrer muito com a saída da ministra após cinco anos e meio de um trabalho qualitativo e muito importante para a preservação ambiental. “Avançou-se muito com as firmes posições de Marina Silva, que nestes anos todos não encontrou respaldo nem no Governo Federal, muito menos em setores da economia que sempre desejaram explorar as riquezas da Amazônia e dos diversos ecossistemas existentes para ampliar produções, sem medir consequências dos danos provocados ao meio em que se vive e também as pessoas de uma maneira em geral”, diz.

O Formad, nos últimos meses, teve um papel importante ao alertar ambientalistas das pressões e dos movimentos que grandes produtores agrícolas faziam a partir de Mato Grosso e dos Estados amazônicos para evitar as operações da Polícia Federal e do Ibama na busca de devastadores.

O secretário do ministério, João Paulo Capobianco e o presidente do Ibama, Bazileu Margarido também colocaram cargos à disposição.

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